Sabendo ser infrutífera qualquer ação de âmbito religioso contra o Evolucionismo, os Criacionistas partem para uma ataque frontal e severo dentro da linguagem da própria Ciência. Faz-se necessário citar um exemplo de até que ponto pode chegar o desespero por abalar a Teoria da Evolução. Retirado do site SOCIEDADE PARA A DIVULGAÇÃO DO CRIACIONISMO CIENTÍFICO www.scgd.hpg.com.br Não é necessária a leitura completa do texto para se compreender a idéia, que está bem explícita no título, mas ainda assim é recomendável. Mas advirto de antemão aos evolucionistas ou racionalistas: Vai doer! Marcus Valerio XR
A Evolução Prejudicou a Ciência Verdadeira
"Essa situação, em que cientistas se unem em defesa de uma doutrina que não podem definir
cientificamente e muito menos demonstrar com rigor científico, tentando manter a sua
credibilidade junto ao público suprimindo as críticas e eliminando as dificuldades, é
anormal e indesejável na ciência."
Além de não ser verdadeiramente científica, a teoria da evolução
prejudicou a causa da ciência. Primeiro porque o mundo passou a ser observado com as lentes
toscas da teoria evolucionista, e em vista dela ter-se tornado um dogma indefensável a ser
defendido a todo o custo, a causa da ciência propriamente dita foi perturbada. Novas teorias
foram feitas para que a evolução pudesse continuar a ser um fato e as observações mais
óbvias tiveram que ser distorcidas para sustentá-la. A tese neo-darwiniana não acomoda as
novas descobertas científicas, não é capaz de explicar coerentemente o mundo que nos cerca,
não é capaz sequer de oferecer um mecanismo viável para a evolução, é cientificamente vaga,
não serve para nada e ainda ergue seus tentáculos sobre várias áreas das ciências biológicas,
retardando seu progresso.
O darwinismo teve um influência perniciosa sobre inúmeras disciplinas científicas,
inclusive genética, biologia, classificação e embriologia. Segundo o Dr. A. E. Wilder-Smith:
"...A mão morta do darwinismo pesou bastante sobre o progresso
[científico] por mais de um século"
As "evidências" da evolução, apesar de serem firmemente defendidas
pelos evolucionistas, se demonstraram falsas e mais uma vez a causa da ciência foi
prejudicada. Falaremos mais dessas evidências mais tardes mas cabe aqui citar rapidamente
algumas que tiveram influências danosas para o progresso científico e da medicina:
Na embriologia temos a Lei Biogenética de Haeckel.A Lei Biogenética está claramente ERRADA,
e muito errada, como enfatiza bem o embriólogo Erich Blechsmidt, que a considerava um dos
erros mais sérios da história da biologia: "A lei fundamental denominada biogenética está errada. Nenhum
"mas" ou "se" pode mitigar este fato. Nem mesmo um minúsculo pedaço está correto ou corrigido
de forma diferente. Está totalmente errada"
Jane Oppenheimer, em "Essays in the History of Embriology and Biology"
lamenta que "as doutrinas de Haeckel eram cegas e incriticavelmente aceitadas" e que causavam
dano no curso da ciência embriológica. Em 1976, o embriólogo William Ballard lamentou o fato
de que tanta energia continua sendo "desviada na atividade do século XIX essencialmente
infrutífera, de dobrar os fatos da natureza para apoiar generalidades de segundo plano".
Ao contrário de uma tese verdadeiramente científica, que é formulada a partir de um
observação de um fato da natureza e mudada quando novos fatos são descobertos, são os fatos
que têm que ser distorcidos para se enquadrarem na evolução. E mais uma vez a causa
científica é terrivelmente perturbada.
Outro caso é o dos órgãos vestigiais. Anteriormente, mesmo órgãos bastante importantes,
foram classificados como vestígios só porque sua função era desconhecida. No século XIX
afirmava-se que no corpo humano havia aproximadamente 180 órgãos de origem vestigial, a
Encyclopedia Britannica reivindicou mais de 100 desses orgãos, entre os quais a glândula
paratireóide e quase todos do sistema imunológica. Claro que o conceito de órgãos vestigiais
só fez atrasar a medicina. Bastava que não se soubesse a função de um determinado órgão para
classifica-lo como vestigial e sem utilidade alguma. Dessa forma muitos cirurgiões removiam
apêndices (que eram tido como vestígios) saudáveis por mera precaução, apesar de hoje se
saber que o apêndice tem uma função importante no corpo humano, ele é parte do sistema
imunológico.
J. W. Fairbairn da Universidade de Londres afirma que o pensamento evolucionista teve
"um efeito deletério sobre taxonomia prática." (Citado em Coppedge, Evolution: Possible? 180.)
E o Dr. Nilsson , após 40 anos de pesquisas científicas tentando provara a validade da
teoria da evolução se convenceu que ela deveria ser inteiramente abandonada como uma grave
obstrução à pesquisa científica: "O resultado final de todas as minhas investigações e estudos, a
saber, que a idéia da evolução, testada mediante experimentos em especiação e ciências afins,
sempre leva a incríveis contradições e consequências desconcertantes, em vista das quais a
teoria da evolução deve ser inteiramente abandonada, irá sem dúvida enraivecer muitos; a
mais ainda a minha conclusão de que a teoria da evolução não pode ser de forma alguma
considerada como uma filosofia natural inócua, mas sim uma grave obstrução à pesquisa
biológica. Ela impede, como já foi mostrado repetidamente, que se alcancem resultados
consistentes, até mesmo de material uniforme. Pois, em análise final, tudo deve ser forçado
a se adequar a esta teoria especulativa. Uma biologia exata não pode ser portanto
estabelecida."
"A evolução é um conto de fadas para adultos. A teoria não ajudou nada no progresso da
ciência. Ela é inútil."
O texto completo pode ser encontrado em www.scgd.hpg.com.br/evolucaoecienci.htm ...UAU!!! ... Peço desculpas aos responsáveis por esse texto, escritores e disponibilizadores e a todos aqueles que por ventura concordem com ele. Mas realmente me é muito difícil não sentir um embrulho no estômago ao lê-lo. Bem, fazendo um esforço para acalmar meu lado emotivo, procedo agora minha análise. Quanto aos órgãos vestigiais, é fato que houveram erros de classificação de função. A Ciência aprende com seus erros. Mesmo assim ainda há muitos órgãos com funções claramente dispensáveis. O próprio apêndice é o melhor exemplo. Ele pode ser removido sem provocar falta significativa ao organismo, e continua sendo toda vez que alguém sofre de apendicite. E questionável se ele faz parte do sistema imunológico. Por outro lado, verificam-se em vários animais o mesmo órgão, cumprindo funções digestivas constantes, o que não ocorre no ser humano. Os criacionistas tentam alegar que o apêndice se inflama para evitar que algum outro órgão o faça. Seria muito curioso esse bizarro sistema de defesa, uma vez que quase sempre levaria o indivíduo à morte. Por outro lado, pessoas que tiveram o apêndice removido apresentam maior taxa de infecção em órgãos próximos de no máximo 5%. Em virtude de seu baixo índice de produção imunológica, o do risco de contrair apendicite, o apêndice se torna mais desvantajoso do que vantajoso. Quanto a questão da Embriologia, não poderia estar mais corrompida e distorcida. Ernst Heinrich Haeckel (1834-1879), foi um naturalista ambíguo. Por um lado prestou grandes benefícios ao avanço da Ciência, podendo ser considerado inclusive o Pai da Ecologia. Por outro lado foi um entusiasta do evolucionismo que o extrapolou para muito além do âmbito biológico, e o misturou com suposições místicas e fantasiosas, passando a defender o Pampsiquismo, Monismo e seus argumentos foram muito utilizados por ateístas. Haeckel foi duramente combatido pelos próprios Darwinistas, por ter se afastado da teoria original de Darwin. O texto não se preocupou em afirmar o que seria a Lei Biogenética de Haeckel, e usou citações que atacavam as outras doutrinas de Haeckel, lançando mão do exaustivo recurso dos criacionistas em distorcer citações e contextualizá-las para que pareçam dizer o que jamais disseram. A Lei Biogenética de Haeckel afirmava que o embrião em sua Ontogenia, isto é, suas fases de desenvolvimento, recapitula a Filogenia, que é história das fases evolutivas de suas espécies ancestrais. Nota-se claramente que o embrião dos animais superiores, incluindo os humanos, passam por fases onde possuem estruturas similares a fendas branquiais dos peixes, que posteriormente desaparecem dando lugar a pulmões. Porém posteriormente essa Lei foi duramente criticada, mas ela nunca foi derrubada e jamais causou problemas ao desenvolvimento científico. Ela foi apenas aperfeiçoada, em especial pelos estudos dos alemães Karl Ernst Von Baer, e por Fritz Muller (1821-1897), ficando então conhecida como Lei de Muller-Haeckel, que afirmava que as fases embriológicas apresentavam não estruturas de animais primitivos adultos, como dizia Haeckel, mas estruturas de embriões de animais primitivos. Esse texto é mais um lamentável exemplo de mentiras e corrupções conceituais na tentativa de denegrir o Evolucionismo em prol de uma apologética religiosa desesperada. Em síntese, o texto pode ser resumido em sua declaração título explícita: A Evolução prejudicou a Ciência Verdadeira. Subentenda-se por "Ciência Verdadeira" aquela que não contrarie a Bíblia, ou na linguagem Criacionista, aquela que é "comprovada". Deduz-se claramente também, duvido que alguém o negue, que o Criacionismo "Científico" seria então uma opção superior ao Evolucionismo. Que se a Ciência tivesse sido guiada à luz da "Teoria" da Criação teria com certeza atingido um desenvolvimento maior. Nota-se que o texto não diferencia Evolução de Darwinismo e Neo-Darwinismo. Curioso... Há uma Trivial, Histórica e Inconstestável Evidência que mostra Absolutamente o Contrário. Durante mais de 1500 anos o mundo ocidental foi Criacionista, antes o que predominara fora a crença em que o mundo e os seres vivos sempre existiram. Nesse período de um milênio e meio, que abrangeu toda a Idade Média, simplesmente não havia a ciência que conhecemos como Biologia, e quase nenhuma outra ciência. O Evolucionismo não chega há 150 anos atrás, e surgiu juntamente com a Biologia e diversas outras ciências relacionadas. Pergunta Fácil: Em que período houve mais desenvolvimento científico, principalmente na Biologia? Nos 1500 anos de CRIACIONISMO? Ou nos 150 de EVOLUCIONISMO? Posso fazer essa pergunta com tranquilidade, pois mesmo o mais radical criacionista não será capaz de negar a resposta certa. Não em sã consciência. É claro que há pontos a se considerar, primeiro que os anteriores 1500 anos não eram do Criacionismo "Científico", ainda que ambos estes Criacionismos se sustentem na mesma base, a Bíblia, que nenhum dos dois possua uma Teoria estabelecida, não realizem pesquisas de campo ou sequer formulem hipóteses cientificamente válidas. Segundo que pode-se alegar que o fato da Biologia ter surgido e se desenvolvido simultaneamente e no mesmo âmbito da Teoria da Evolução seja mera coincidência. Apesar de que ambas, Biologia e Evolucionismo só se tornarem viáveis após um extenso trabalho de catalogação e discriminação de espécies vegetais e animais. Tal espetacular coincidência também contaria com o surgimento e desenvolvimento da Geologia, que começou a achar evidências de que a Terra não havia sido criada em 4004 aC, e nem mesmo no dobro disso. 1 - Será? Será mesmo que o surgimento da Evolucionismo nada tenha haver com o desenvolvimento da Biologia? 2 - E será que o Criacionismo Religioso Medieval é tão substancialmente diferente do "Científico"? A primeira questão deixo em aberto para quem se dispor a procurar a resposta em qualquer livro básico de Biologia, já quanto a segunda, deixo o próprio maior expoente do Criacionismo Científico, Henry Morris, responder. "Se a Bíblia é a Palavra de Deus - e é - e se Jesus Cristo é o Criador infalível e omnisciente - e Ele é - então tem de se acreditar firmemente que o mundo e todas as coisas nele foram criadas em seis dias naturais e que as longas eras geológicas da história evolucionária realmente nunca ocorreram." - Henry Morris (Morris, Scientific Creationism, 1974, p. 251) "É mais produtivo encarar a Bíblia literalmente e depois interpretar os fatos reais da ciência dentro do seu enquadramento de revelação." - Henry Morris (Morris, Troubled Waters of Evolution, 1974, p. 184) "Embora os criacionistas, na sua qualidade de cientistas, tenham de estudar tão objetivamente quanto possível os dados reais da geologia, na nossa qualidade de cristãos crentes na Bíblia também temos de insistir que esses dados sejam correlacionados dentro do enquadramento da revelação bíblica." - Henry Morris (Morris, Creation Research Society Quarterly [Trimestral da Sociedade de Pesquisa da Criação], dezembro de 1974, p. 173, citado em Plaintiff's Pre-Trial Brief, McLean v. Arkansas, 1981) "Estamos completamente limitados àquilo que Deus achou por bem dizer-nos, e esta informação é a Sua Palavra escrita. Este é o nosso manual na ciência da Criação." - Henry Morris (Morris,1966, p. 114) "O cristão instruído sabe que as evidências para uma completa inspiração divina das Escrituras têm muito mais peso do que as evidências para qualquer fato da ciência. Quando confrontado com o testemunho bíblico consistente sobre um Dilúvio universal, o crente certamente tem de aceitá-lo como sendo inquestionavelmente verdadeiro." - John Whitcomb e Henry Morris (Whitcomb e Morris, 1961, p. 118) "A evidência final e conclusiva contra a evolução é o fato de a Bíblia a negar. A Bíblia é a Palavra de Deus, absolutamente inerrante e verbalmente inspirada." - Henry Morris (Morris, 1967, p. 55) Ao que parece, a única diferença entre o Criacionismo Medieval e o "Científico" é que o último pode usar uma linguagem desenvolvida pela Ciência, de modo a se travestir. Ele não parte da observação da natureza, da aceitação da realidade empírica dos fatos, das experiências controladas ou da criteriosa organização dos dados coletados. Ele pura e simplesmente USA e ABUSA dos dados que lhe interressam a medida que eles satisfaçam a literalidade Bíblica, desprezando os que não o façam. Insisto que o leitor faça uma pausa em meu site e leia o seguinte texto: Quais os verdadeiros objetivos dos "Cientistas" do Criacionismo de Lenny Flank. Nesse mesmo site o leitor poderá encontrar informações sobre o "Juramento de Fidelidade à interpretação literal da Bíblia", exigido de qualquer cientista que queira se juntar ao INSTITUTE FOR CREATION RESEARCH, atualmente o maior centro de Criacionismo da Terra Jovem do mundo, presidido por Henry Morris. Tudo ficará claro.
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