PSICOLOGIA EVOLUTIVA

PSICOLOGIA Cognitiva + Biologia EVOLUTIVA

Para enxergamos, ao menos duas coisas são necessárias: Termos olhos capazes de ver, e haver luz para tornar os objetos visíveis. Analogamente, o entendimento das coisas exige a capacidade intelectual de discernir as entidades e as relações causais, e também alguma orientação teórica capaz de iluminar os conceitos e esclarecer suas conexões, sem a qual somente gênios brilhantes, com sua prória luz, poderiam de fato elucidar alguma coisa.

Há milênios os pensadores tem estudado o mais importante de todos os objetos de estudo. A MENTE, a qual tudo se subordina, pois todo conhecimento só é possível por ela. Literalmente, Psicologia é o estudo da psique, originalmente "alma", e costuma se dividir em grandes áreas com peculiaridades bastante singulares que vão da Psicanálise Freudiana até o Comportamentalismo.

Dentre estas, e tendo saído deste último, tem se destacado a Psicologia Cognitiva, que ao examinar os processos de cognição, "conhecimento", tem como especificidade ir direto ao ponto central: COMO CONHECEMOS? Uma pergunta que surge no âmbito filosófico da Gnosiologia e atualmente da Epistemologia, e é explorada nos campos científicos da Neurobiologia e Ciência Cognitiva.

Essa concepção, porém, pode ser enganosa, visto que parece reduzir a disciplina apenas aos aspectos racionais e conscientes do entendimento. No entanto, ela também se aplica à parte emocional, e também a conceitos normalmente tidos como inconscientes, porém tratando-as de forma menos simbólica e introspectiva do que outras abordagens psicológicas, visto que todos, ou quase todos, esses aspectos se manifestam empiricamente na forma de comportamentos.

Há muitos modos de descrever a Psicologia Cognitiva, mas eu gosto muito da analogia com a informática. Podemos dizer que essa área da psicologia descreve os conteúdos mentais como se fossem programas, nos sentidos racionais e cognitivos, mas também as emoções, intuições, sensações e o que mais considerarmos como eventos da mente. É como se nosso cérebro fosse um computador com sistemas operacionais e programas diversos instalados capazes de executar as mais diversas funções, e interagir entre si.

Mas qual a origem desses programas?

Deixando de lado crenças criacionistas, a única explicação plausível é que eles vieram da mesma fonte de onde surgiram as espécies vivas e os próprios cérebros, da Evolução Biológica.

Portanto, a PSICOLOGIA EVOLUTIVA (também chamada de EVOLUCIONISTA ou EVOLUCIONÁRIA) é nada menos que o uso dos conceitos evolutivos para explicar a origem dos processos mentais que nos caracterizam, e tem, em pouco tempo, apresentado um enorme sucesso explicativo.

Trata-se de área relativamente recente, remontando principalmente as obras seminais de John Tooby e Leda Cosmides, que a partir 1989 deram início a marcantes publicações na área, tendo como precursores autores como Paul Rozin, Nicholas Humphrey, Robert Trivers, e como grandes sucessores Sarah Blaffer Hrdy, Steven Pinker, e num tema que me interessa em particular, o comportamento sexual, David Buss e Griet Vandermassen.

A Psicologia Evolutiva, obviamente, tem grandes desafios pela frente. Um deles puramente científico, que é ser capaz de explicar devidamente seus objetos de estudo e gerar teorias eficientes. O outro, na verdade muito mais difícil e resistente, é superar a terrível carga ideológica que visões radicalmente opostas têm apresentado há décadas, que se têm sido muito deficientes do ponto de vista intelectual, tem sido fortíssimas do ponto de vista político.

Trata-se de uma série de concepções sobre a natureza que denomino com o rótulo sintetizador de DETERMINISMO CULTURAL. Isto é, a idéia de que as características da mente humana são totalmente construídas socialmente, por meio da educação, doutrinação e influências da cultura, por vezes de forma direta e explícita, mas também de forma sutil, indireta e simbólica.

E é Importante Frisar.

Não se trata de afirmar que a cultura influencia nos conteúdos mentais, ou mesmo os modela parcial ou predominantemente, coisa que ninguém jamais duvidou, muito menos os evolucionistas. O Determinismo Cultural a qual me refiro, que tem sido uma força motriz na Antropologia, Sociologia, Pedagogia, e sobretudo na militância ideológica, de fato afirma que a mente é um produto PURAMENTE CULTURAL, ou cuja participação de conteúdos inatos, de ordem natural, é mínima e ou insignificante.

Assim, esse tema se justifica duplamente neste site, porque além de se tratar de um sub produto da Biologia Evolutiva, a principal adversária da PE é incrivelmente análoga ao Criacionismo.

UM NOVO "CRIACIONISMO"

Podemos dizer que o comportamento humano obedece a 3 grandes fontes de influência: a Filogênica (de origem evolutiva), a Ontogênica (a criação e história pessoal do indivíduo), e a Etnogênica (do meio social e seu valores culturais).

Não parece possível quantificar exatamente o quanto cada uma predomina, e é até mesmo difícil distinguir, na Ontogênica, o que é mais relevante: A constituição genética específica da pessoa, influenciada por mutações ausentes em sua filogenia, ou suas experiências únicas, os estímulos que recebeu, os reforços positivos ou negativos, explícitos ou sutis, e toda uma complexidade de fenômenos únicos em seu desenvolvimento.

Mas as demais são um tanto mais claras, visto que Etnogênica pode ser estudada a nível social e rastreada por meio de seus valores estéticos, simbólicos, mitológicos etc. Ao passo que a Filogênica pode ser reconstituída da história evolutiva, inclusive em comparação com o comportamento de outras espécies.

O Determinismo Cultural em questão é exatamente a ênfase desmedida na dimensão Etnogênica da experiência humana, que sendo incapaz, como qualquer outro sistema de pensamento, de desprezar a Ontogenia, que é por demais óbvia, se contenta em desprezar na quase totalidade, ou mesmo na absoluta totalidade, a Filogenia. Ou seja, toda a bagagem evolutiva.

Com isso, ao menos 3 coisas tornam o DC muitíssimo parecido com o Criacionismo, embora ele venha de um contexto ideológico claramente hostil ao contexto religioso tradicional de onde provém o outro.

Primeiro, o DC, assim como o Criacionismo, já foi principalmente uma tentativa de entender e explicar fatos naturais, mas depois que o desenvolvimento científico o minimizou, se transformou numa resistência ideológica contra uma suposta ameaça de ordem sócio política.

Segundo, embora conte com algum suporte em puro raciocínio ou interpretações de evidências, que outrora o criacionismo também possuiu, e possua certa capacidade explicativa que o criacionismo jamais teve, hoje, sua versão radicalizada conta essencialmente com retórica e lobbys, e sobretudo com hostilidade visceral contra possíveis consequências que da PE podem decorrer por parte de aproveitadores mal intencionados.

Terceiro, por perder escandalosamente em qualquer nível de capacidade explicativa, suporte científico, previsibilidade, falseabilidade, evidências empíricas e todas as demais virtudes desejáveis de uma perspectiva científica, o DC, com o agravante de ainda por cima ser anti intuitivo, tem se imposto sobretudo pela negação sistemática da evidências, reinterpretações abusivas infindáveis, reafirmação de dogmas culturalistas, e frequentemente pela violência verbal, e por vezes física, contra representantes legítimos ou apenas aparentes da PE.

De fato, também como ocorre com o Evolucionismo, a PE tem sido má utilizada por pessoas e grupos que não estão realmente interessados em compreender ou esclarecer qualquer coisa, mas sim em dar suporte a vieses ideológicos. Curiosamente, são os mesmos viéses ideológicos conservadores que também interessam aos criacionistas. Ou seja, AO MESMO TEMPO que conservadores atacam o evolucionismo temendo que este reforce posturas progressistas e anti-cristãs, fazem uso de conceitos da PE em favor do mesmo conservadorismo, quase sempre em contextos racistas, classistas, anti-feministas ou anti-homossexualidade.

Por sua vez, ao mesmo tempo que combatem o conservadorismo, movimentos progressistas apelam ao DC contra o Evolucionismo contido na PE.

Essas ambiguidades não devem surpreender quem estiver familiarizado com a natureza dúbia da maior parte da militância ideológica, seja de que espectro for. Visto que embora existam os ideólogos que pensam as questões, frequentemente uma ideologia acaba sendo movida e imposta pela militância, cuja primeira e evidente função não é pensar, mas sim agir.

Também ajuda a esclarecer a confusão intelectual que permeia as acusações de ideologismo do Evolucionismo, visto que o mesmo é tanto acusado de favorecer posturas revolucionárias, sendo por vezes confundido com o marxismo, quanto posições conservadoras, como justificar exclusão social e economia desregulada.

FALÁCIA NATURALISTA

Na verdade, como também houve para o Criacionismo, há um alvo legítimo que explica a investida do DC. Seria um tipo de Determinismo Natural Clássico, para o qual o termo Determinismo Biológico é por vezes usado. Mas tal determinismo biológico provavelmente jamais existiu. Qualquer um que queira mostrar um claro exemplo de cientista dos últimos séculos que tenha declarado que a Mente, e os comportamentos humanos em geral, sejam resultado de pura determinação física, de certo encontrará um grande desafio.

Afirmações similares houve sim, mas não de cientistas, e sim de intelectuais pré evolucionistas, invariavelmente influenciados pela teologia. Trata-se de afirmar o lugar "natural" de certas coisas, automaticamente taxando certos comportamentos de "anti-naturais" com evidentes implicações sociais e políticas.

Tal tipo de determinismo, que afirmava uma natureza humana definida por divindades, nada tem de natural, sendo portanto, antes de ordem Sobre Natural, com as características da correção moral, imutabilidade e universalidade. Que em nada se aplicam a PE e ao Evolucionismo em geral.

Em suma são partidários da temível Falácia Naturalista, para o qual o que é Natural é Bom, é instituído por uma ordem transcendente, imutável, carregado de significado moral, não pode admitir exceções e sobre tudo deve ser mantido ou ser imposto pela ordem social.

Tragicamente, o DC contesta todas essas consequências conservadoras, mas não a Falácia Naturalista em si! Ao invés de atacar tal arbitrariedade central que carece de qualquer suporte científico, ele simplesmente se limita a negar os conteúdos descritos pela tal, afirmando que os mesmos não são resultantes da natureza, mas de construção social.

Nova Ideologia contra o Status Quo, ACEITA FN, rejeita Interpretação da Natureza como Construção Social.
Determinismo Cultural.
INÍCIO
Status Quo se justifica Projetando sua Ideologia na Natureza. Baseada na FN
(o Bem está na Natureza)
FALÁCIA NATURALISTA
FN
(o que é Natural é Certo e IMUTÁVEL)
Nova Política concebida para reconstruir Cultura. Dados empíricos indesejados, tidos como socialmente construídos, são rejeitados, em face da FN.
Nova Construção Ideológica é projetada na Natureza para Justificar novo Status Quo baseado na FN, para facilitar a implantação.

Com isso propõe nada menos que a negação de uma natureza humana, para com isso negar os argumentos conservadores de que existem normas e regras de comportamento de ordem natural, que no fundo são de ordem transcendental. Mas em momento algum ele se dá conta de que o problema não está no fato de existir uma natureza humana, mas de achar que a mesma implique em consequências éticas diretas, que seja irresistível e normatizante.

Portanto, o DC apenas confunde a PE com uma forma clássica de Determinismo Naturalista de ordem Teológica, quando no entanto eles são radicalmente diferentes, e inconscientemente age para estabelecer uma nova forma de ordem natural.

Ele imediatamente apelará para a natureza caso encontre evidências que suportem sua imagem desejável de realidade. E também porque é impossível não perceber que, no fundo, a Cultura não pode provir do nada, ou descer de uma ordem transcendente. Assim, tem que se basear também numa matriz fisiológica. A não ser que se mergulhe por completo na irrealidade.

Frequentemente apelando para descrições de possíveis sociedades primordiais mais próximas da natureza, anteriores aos modelos culturais que viriam a prevalecer posteriormente, e almejando um retorno aos mesmos, o DC termina acusando de construção social todos os conteúdos que não lhe interessam, reivindicando um tipo de cultura "mais pura", supostas sociedades igualitárias ancestrais, um possível comunismo primitivo, ou sistemas sociais que a exemplo de algumas etnias indígenas atuais, se pautem menos pela hierarquia, divisão de trabalho, exploração e papéis de gênero.

A PE nada tem a ver com o Determinismo Naturalista Clássico, que no fundo nada tem de natural, e muito menos de evolutivo.

Vejamos.

Determinismo Clássico
Determinismo Cultural
Evolucionismo Atual
Essências Imutáveis, não sujeitas à variação. Essencialismo
Existências Mutáveis, sujeitas à Variação Ilimitada. Existencialismo
“Essências” Mutáveis, sujeitas a Variação Limitada. Essencialismo Existencialismo
Determinadas por Causas Transcendentais.
Determinadas por Causas Culturais.
Semi-determinadas por Causas Naturais e Culturais.
Natureza Harmoniosa, Boa, IMUTÁVEL.
Natureza Harmoniosa, Boa, mas culturalmente contaminada. Imutável
Natureza com aparência harmoniosa. Neutra. Mutável
Guia,e Exemplo a ser seguido. Mostra nosso devido lugar.
Guia,e Exemplo a ser seguido. Mostra nosso lugar, desde que devidamente interpretada.
Não é guia ou exemplo, devemos nós mesmos construir nosso lugar.
Geral se sobrepõe ao Individual. Indivíduo deve se conformar ao seu Grupo.
Individual pode se sobressair ao geral. Indivíduo NÃO tem que se conformar ao Grupo.
Individual pode se sobressair ao geral. Indivíduo NÃO tem que se conformar ao Grupo.

TAL QUAL O CRIACIONISMO

Assim, um dos principais, talvez o maior, motivador do DC contra a PE é muitíssimo similar ao um dos motores primordiais do Criacionismo, que é achar que seja possível derivar parâmetros éticos da natureza evolutiva, como já examinei em Ética e Evolução.

Os deterministas culturais, esmagadoramente dominantes na militância sociológica, temem que a afirmação de uma natureza humana, de que a mente humana tenha elementos de ordem inata, seja um reforço às teses conservadoras que reagem a qualquer forma de luta emancipatória, e é de fato verdade que conservadores e reacionários tem mesmo utilizado abordagens do tipo.

Mas a negação da realidade jamais foi um meio verdadeiramente eficaz de basear uma conduta intelectual, e só poderia levar à desmoralização progressiva à medida que o conhecimento humano avança, como acontece com o Criacionismo, que definha a cada passo dado no progresso científico, obrigando-o a se apegar mais e mais a dogmas irracionais, ou ao menos a se apresentar com disfarces diferentes como Design Inteligente ou Teoria da Informação.

Dentre os inúmeros danos, destaca-se o fato de que as propostas do DC são frequentemente anti intuitivas, indo contra a experiência direta da maioria das pessoas. Mesmo existindo quem, por exemplo, crie seus filhos de forma estereotipada, a maioria das pessoas percebe que, exceções à parte, a idéia de que as características de gênero são pura construção social é falsa!

Para a cidadã comum, perceber que existe uma corrente intelectual e acadêmica dominante afirmando algo que vai contra sua experiência de mundo tende a gerar uma inicial timidez, mas na medida em que esta percebe outras correntes de destaque que dizem o contrário, será imediatamente atraída para tal corrente de pensamento, não tendo outra opção a não ser lhes dar razão.

Lamentavelmente, a maior parte dos popularizadores de conceitos da PE, ou que meramente percebam o falhaço do DC, costuma ser de pensadores conservadores, quando não reacionários, e que frequentemente misturam suas percepções com outras idéias tradicionais menos ou nada apoiadas em conhecimentos científicos, resultando em grande confusão.

Em suma, ao se agarrar ao DC, os progressistas nada mais fazem do que empurrar milhões de pessoas para posturas reacionárias, dão razão aos politicamente incorretos, que podem ironizar, distorcer e exagerar pequenas verdades ao ponto de se tornarem meias-verdades monstruosas, e pode ser exatamente por esse motivo que a maior parte da população é contra idéias progressistas mais ousadas.

NATUREZA E HUMANIDADE

Todo e qualquer movimento humano em prol de valores mais complexos, abstratos, éticos, sociais, humanitários e igualitários, NECESSARIAMENTE é um afastamento da natureza, pois embora esta última seja a base que nos constitui primordialmente, nossa característica única de possuir Sensciência e cultura nos permite coisas sem precedente natural.

Na natureza impera uma luta pela sobrevivência, vencida pelos melhor adaptados e que não apresenta nenhum tipo de condolência, sensibilidade ou propósito maior, exceto a máxima eficiência em reproduzir genes. Mas a humanidade, que emerge desta natureza e se emancipa como a auto determinação e auto consciência únicas, transcende esse estágio primitivo e produz toda uma nova realidade cultural, que entre outras coisas gerou linguagem, sociedade, leis, religião, ética, arte, ciência e tudo o mais que somente os humanos podem fazer.

Pressionados por nossa herança natural, temos impulsos não muito diferentes dos animais, mas nossa inteligência superior moldada pela cultura nos permite refreá-los, e construir sociedades cooperativas.

Falhamos frequentemente, e por vezes cedemos a toda sorte de horrores, mas o que não podemos perder de vista é que isto não é culpa de nossa humanidade, pelo contrário, é ela que contém os impulsos instintivos que, deixados sem moderação, destruiriam qualquer forma de civilização.

Lamentavelmente, têm sido comuns discursos que demonizam nossa humanidade e divinizam a natureza, quando é exatamente nossa humanidade, indo contra sua natureza, que consegue tornar o mundo um lugar menos selvagem e brutal. Pregam que devemos retornar à natureza. Mas a única coisa que a natureza tem para nos oferecer é a lei da selva.

Não que a natureza humana seja má, na verdade, ela tem um vasto potencial para as mais diversas coisas, das terríveis e maravilhosas. O problema é que no estado natural, obscurecida pela ignorância, ela facilmente degenera quando submetida a condições aversivas.

Como claramente prevê e explica a PE, mesmo os melhores humanos podem se tornar monstruosos se submetidos a horrores e pressões brutais, que inibem sua humanidade e fazem-lhe aflorar os instintos mais primitivos. Da mesmíssima forma, até mesmo pessoas de péssimo comportamento costumam se tornar mais dóceis e generosas quando recebem grandes benefícios.

Não pode existir argumento melhor para que lutemos para um mundo mais justo e solidário, onde numa rede cooperativa focada no desenvolvimento de nossas melhores qualidades, faça aflorar todo o potencial magnífico que somente a humanidade pode oferecer.

Com isso, entender o que temos de natural, o que trazemos de bagagem evolutiva, é primordial para compreendermos o que temos de legítima humanidade.

A negação da natureza evolutiva do comportamento humano por meio da crença numa cultura determinista que parece provir do nada, pode causar um dano em nossa civilização que o Criacionismo jamais conseguiria.

Marcus Valerio XR
Dezembro de 2012 a Janeiro de 2013

A Estrutura da
rEvolução Biológica
Tábula Rasa?
Ética e Evolução
Existe Relação?

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