Meu encontro com um dos maiores Criacionistas do Mundo No ano de 2003, não fosse um providencial E-mail enviado pelo colega de rede criacionista Frank de Souza Magabeira, talvez um evento de fundamental relevância para meu interesse sobre a controvérsia Evolução x Criação tivesse me passado desapercebido. Era uma mensagem que anunciava a quinta visita do Dr. Duane T. Gish ao Brasil para um ciclo de palestras, e nesta feita, visitando também Brasília, minha cidade. Evidentemente eu jamais perderia a oportunidade de travar contato direto com criacionistas de renome, uma vez que até então eu os conhecera apenas pela rede. Foram ao todo 6 palestras apresentadas em diversas igrejas de Brasília, todas protestantes, em apenas 3 dias. Infelizmente certas circunstâncias me impediram de estar presente a todas, tendo acompanhado apenas metade delas. Não apenas as assisti, mas conheci pessoalmente o Dr. Gish e sua esposa, e tivemos uma conversa agradável. Ele até anotou meu endereço para me enviar um material pelo correio, que porém nunca recebi. Também importante foi conhecer Ruy Vieira e outros membros da Sociedade Criacionista Brasileira que para minha surpresa é sediada aqui em Brasília! E o Pastor Cristiano P. da Silva Neto, da Associação Brasileira para Pesquisa da Criação, que me presenteou com um de seus livros, "Datando a Idade da Terra", que li com avidez. Antes de descrever minhas experiências nestas 3 palestras, gostaria de adiantar 3 conclusões novas a que cheguei, e devo dizer, mudaram minha percepção do Criacionismo "Científico" do Institute for Creation Research, a instituição de Gish e Henry Morris, sem dúvida os mais importantes criacionistas da atualidade e que tem influenciado inúmeras outras instituições e igrejas incluindo todas as citadas acima.
A PRIMEIRA PALESTRA Dr. Gish abriu seu ciclo brasiliense de palestras na Faculdade Teológica Batista, relativamente próxima da UnB. Após inutilmente ter convidado professores da universidade compareci ao local acompanhado somente de minha noiva. Logo na entrada, havia balcões com vários livros e vídeos sobre Criacionismo, da SCB, que também providenciou a filmagem do evento. Apesar do local ser bastante modesto, pequeno e um tanto rústico, o ambiente era agradável, e eu que pensava ter que enfrentar uma distância insuperável do Dr. Gish, terminei por me ver frente a frente com ele. A SCB deve ter os dados do acontecimento, mas me pareceu ter menos de uma centena de pessoas, todos, com a única exceção de mim e minha noiva, e talvez uma única outra pessoa, eram cristãos convictos e criacionistas em potencial. O evento estreou acidentado, com um atraso de mais de meia hora, o que resultou em não haver tempo para um previsto debate posterior. Assim que tudo se iniciou, agradeci a Deus por não ter conseguido trazer nenhum representante de uma instituição científica, pois eu certamente me sentiria envergonhado. Foram no mínimo 15 minutos de orações e cânticos fervorosos, alguns muito bonitos por sinal, que o Dr. Gish, apesar de não falar Português, tentou acompanhar atenciosamente. Essa seção terminou eliminando qualquer impressão que anteriormente havia de que se presenciaria um evento de teor científico. A apresentação começou, com o Dr. Gish falando em Inglês sendo traduzido pelo Pastor Cristiano. A tradução bem que poderia ter sido ensaiada. Ocorreram vários deslizes perceptíveis por qualquer entendedor razoável de Inglês, mas nada que comprometesse o entendimento. Inicialmente o Pr. Cristiano justificou a importância do tema, argumentando basicamente o que diz em seu texto Por que nos preocupar com as "origens"? (tema que agora está diluído em Criacionismo bíblico), e então o Dr. Gish entrou falando sobre as credenciais do ICR, enfatizando que eles eram cientistas e não teólogos, e que estavam convencidos das evidências científicas que apontavam para uma criação especial, fazendo todas as acusações típicas contra o Evolucionismo. O nível, tenho obrigação de dizer, foi mais baixo do que eu esperava, embora não me tenha surpreendido. Excessivamente introdutório, para pessoas que jamais tiveram qualquer noção de Evolução, e significativamente equivocado. Até mesmo colegas meus da UnB que conheci no local, e que eram membros da Igreja, se confessaram decepcionados. De modo inaceitável, "Teoria da Evolução" foi apresentada como sendo uma completa Cosmologia, indo desde o Big Bang até o surgimento da cultura humana, e de um modo um tanto caricato, sendo sempre ironizado o fato de como é que alguém poderia acreditar que poeira cósmica poderia espontaneamente se tornar em planetas e estrelas, temas que nada tem haver com Evolução. Além do fato de ter sido dito que o Big Bang produziu imediatamente, e apenas, Hidrogênio e Hélio, dando a impressão que tais elementos se encontrariam nos primeiros instantes do evento. Com o uso de transparências, algumas não traduzidas, e imagens, a palestra só me foi mais interessante devido ao bom humor de Gish. Chamou A Singularidade do Big Bang de "Ovo Cósmico", que ninguém saberia explicar de onde veio, mas que alguém teria sugerido ter vindo de uma Galinha Cósmica. E fiquei com a nítida impressão que "Chamaram Deus de Galinha"! Ainda na temática galinácea, brincou que deve ter sido um tremendo susto para a mamãe réptil quando viu de seu ovo sair uma ave, o que reflete uma das ingenuidades mais típicas dos criacionistas, tratada em meu texto O OVO OU A GALINHA?. E criticou a recente descoberta de que o os humanos compartilham 99% de seus genes com os Chimpanzés usando o argumento de que compartilhamos 92% com os ratos, o que não nos tornaria parentes, e ainda apresentou nada menos que uma imagem do Mickey Mouse para ironizar a idéia do parentesco evolutivo. Depois se referiu a similaridade de 50% com uma banana, o que também não deveria sugerir parentesco. Como foi impossível não entrar no clima da brincadeira, cheguei a sugerir em voz alta um "Banana de Pijama"! E curiosamente a evidente gradação de 50%, 92% e 99% respectivamente de Bananas, Ratos e Chimpanzés como nosso DNA não parece ter sido percebida. Houve uma notória contradição. Numa transparência, Religião foi definida como sendo: "Crenças sobre Causa, Natureza e Propósito do Universo..." (The Random House Dictionary, 1982), o que me deixou muitíssimo curioso sobre o que haveria após as explícitas reticências. E logo depois o Evolucionismo foi acusado de ser Religião, quando no entanto foi enfaticamente frizado em mais de uma ocasião que o mesmo não propunha qualquer propósito para o Universo. Não foi explicado nenhum conceito evolutivo nem qualquer caracterísitca da Teoria Neo Darwiniana, e como sempre o Evolucionismo foi acusado de ser um dos maiores e lamentáveis erros da história. Depois a palestra se concentrou em citar exemplos de seres vivos que não deveriam ser explicáveis pelo evolucionismo, e nem poderiam uma vez que não foi explicado o que era evolucionismo. Terminada a apresentação, não houve tempo para debates, e tive que tomar a dianteira para fazer uma das duas únicas perguntas, a outra foi sobre como explicar num Universo jovem que a luz das estrelas fosse visível se a maioria delas estão há mais de 10 mil anos luz. Me apresentei como sendo provavelmente o único Evolucionista ali presente, citei meu site e minha posição mas não deixei de congratular a iniciativa do evento. Dada a falta de tempo, fiz uma pergunta, devo admitir, bastante capiciosa, que o Dr. Gish respondeu com toda a inocência. Questionei se o presidente George W. Bush, que publicamente reconhecera ser criacionista, estava de alguma forma colaborando com o movimento. Gish então fez um breve resumo esteriotipado da situação política norte-americana como sendo dividida entre os Republicanos, que prezavam os valores da família, e os Democratas que defendiam o Aborto e Homossexualismo. E admitiu que apesar de oficialmente o presidente Bush não poder apoiar o Criacionismo, estava sim, na medida do possível, ajudando o movimento. Pude notar que mesmo sendo protestantes, várias pessoas na platéia se sentiram um tanto incomodadas com a resposta. Deveriam ter avisado a Gish que Bush não goza de nenhuma boa reputação no Brasil, nem mesmo nos meios religiosos. E isso em plena época dos eventos lamentáveis que os EUA vem perpetrando pelo mundo. Se a platéia fosse diversificada, principalmente se houvessem mais estudantes da UnB, tenho certeza de que ele poderia ter sido vaiado. Finda a reunião, mal tive tempo de cumprimentar Gish e os promotores do evento, que tiveram que se retirar. Mas conversei com vários outros expectadores e distribui vários cartões de meu site. Saí do evento pondo em dúvida se valia a pena comparecer aos próximos, mas tive esperança de que os temas fossem mais específicos, como fora anunciado, e que houvesse mais tempo para perguntas. A SEGUNDA PALESTRA Acompanhado de dois amigos também interessados no assunto, embora nem tanto quanto eu, compareci ao segundo evento, ocorrido na Igreja Adventista Central de Brasília, uma das mais belas construções da cidade, em forma semi piramidal, e desta vez o evento estava bem mais potentoso, não só pelo local mas pelo público bem maior. Para minha satisfação, a palestra foi incomensuravelmente melhor, levando em conta é claro o viés criacionista. O Dr. Gish, após a introdução que se repetiu em todos os eventos, se concentrou desta vez na evidência fóssil, apresentando várias transparências numa grande projeção. Apesar de todas as falhas típicas da argumentação criacionista, foi bastante instrutivo, embora eu ache que a maioria das pessoas deva ter tido dificuldade em acompanhar o conteúdo. Mais uma vez os únicos não cristãos potencialmente criacionistas ali eram eu e meus colegas, ambos da UnB, consideravelmente eruditos, fluentes falantes de Inglês e que não pouparam críticas à tradução. Por fim, foi aberto espaço para perguntas, que foram 6 ao todo e das quais metade foram minhas, e segundo colegas criacionistas, as mais relevantes. Diante de um amplo auditório e com um microfone nas mãos, mais uma vez me apresentei como um opositor do criacionismo citando inclusive meu site. As perguntas foram (não necessariamente nesta ordem):
Eu poderia ter feito outras perguntas, mas preferi evitar que terminasse por ocorrer um debate e parti para uma abordagem direta. Tive então uma oportunidade melhor de me aproximar do Dr. Gish, que elogiou minhas perguntas e anotou meu endereço físico e eletrônico. Foi quando o Pr. Cristiano, que também me reconheceu do dia anterior, me presenteou com seu livro. Um de meus acompanhantes, um ex Adventista do Sétimo Dia, reconheceu os membros da SCB, com quem já tivera amplo contato e já chegara até a colaborar. Comuniquei que já conhecia os sites e textos de vários livros, e a todos forneci cartões. Após o fim do evento eu e meus colegas ficamos horas a fio conversando com jovens adventistas, cujas impressões sobre o Criacionismo divergiam, uma delas era minha colega da UnB na disciplina Filosofia da Religião, embora estudante de Direito. Cheguei a trocar endereços e telefones com alguns, além de distribuir vários outros cartões do meu site, e chegou a me ser prometido um convite para uma reunião sobre assuntos diversos, sob a luz do adventismo, que infelizmente nunca foi efetuado. A TERCEIRA PALESTRA Só pude acompanhar a sexta e última palestra, realizada na Igreja Memorial Batista, e desta vez fui sozinho. Infelizmente, o tema foi muito similar ao da segunda palestra, porém com menos ênfase científica e mais bíblica. Gish citou a passagem de Jó (40:15-24) que poderia sugerir a descrição de um dinossauro, apesar de muitas traduções considerarem um Hipopótamo, *1 de modo a rebater a acusação de que a Bíblia desconhece os dinossauros. Também falou-se muito sobre a Arca de Noé. O local tinha ainda menos espectadores que no primeiro evento, mas estava mais organizado. Foi numa sala de aula, onde estavam presentes alguns alunos costumeiros do local. Reencontrei algumas pessoas da primeira palestra, distribui mais cartões, e o Dr. Gish e sua esposa já me cumprimentaram pelo nome assim que me viram. Dada as condições locais, preferi me abster das perguntas regulamentares e fui direto ao Dr. Gish, com o qual tive uma conversa um tanto dificultada pela barreira linguística. Mostrei a ele um exemplar recém saído da Scientific American, que destacava fósseis de espécies transicionais entre dinossauros e aves, e o Dr. Gish me esclareceu sobre seu ponto de vista a respeito do clima terrestre anti-diluviano. Posteriormente tive uma longa conversa com o Pr. Cristiano e outros frequentadores do local. Por fim, lamentei não ter comparecido à palestra onde foi abordado o tema sobre o alegado conflito entre Evolução e Termodinâmica, a meu ver o mais errôneo de todos os argumentos criacionistas, e no qual provavelmente um debate mais abrangente fosse possível. Ficará para uma próxima oportunidade. CRIACIONISMO EVOLUCIONISTA Por fim, após esse contato, gostaria de reiterar minhas conclusões sobre a cortesia e boa disposição destes criacionistas. Não hesitarei em frequentar outro evento similar. Mas gostaria de frisar mais a estranheza que me causa o modo como o Neodarwinismo é visto pela maioria dos criacionistas "científicos". Comparado a outras formas de Criacionismo, a linha Terra Jovem do ICR é a mais evolucionista de todas. Eles incorporam todos os elementos de Deriva Genética e Seleção Natural que caracteriza o Neodarwinismo e só discordam justamente da parte onde de fato existem as maiores dúvidas no próprio meio científico, onde não se nega a dificuldade de se explicar uma série de pontos obscuros do processo evolutivo, nem a possibilidade de que um dia o próprio Neodarwinismo possa dar lugar a uma outra teoria evolutiva. Não obstante, considerando outras formas de Criacionismo, a doutrina de Morris e Gish só não é um Evolucionismo Teísta dado a um único elemento, a Idade Jovem da Terra, o que é um tanto contraditório. Os Testemunhas de Jeová, bem como outros Criacionistas Adventistas, aceitam ou admitem a possibilidade de uma Terra Antiga, que é um fato fortemente estabelecido pela Ciência como além de qualquer dúvida. Já o Criacionismo "Científico" apesar de muito mais articulado em conceitos evolucionistas, insiste fortemente numa Terra Jovem, um conceito que não tem lugar na comunidade científica. Na verdade, dado o nível de aceitação que os Criacionistas "Científicos" tem da Evolução, me parece evidente que somente a idéia de uma Terra Jovem impede a aceitação total, pois esses mesmos Criacionistas propõem variações evolutivas em alta velocidade, como de um único par de felinos desenvolverem-se todas as espécies felinas existentes em menos de 4 mil anos. Tal velocidade é inadmissível ao paradigma científico, mas se fosse possível, as transformações possíveis em períodos de tempo milhares de vezes maiores teriam resultados fabulosos. A postura dos Criacionistas "Científicos" sobre a evolução darwiniana é, segundo as palavras da própria Dr. Márcia Oliveira de Paula: "...a maioria dos criacionistas aceita o surgimento de novas espécies e "evolução" dentro de certos limites. O que os criacionistas não aceitam de forma alguma é o aumento da complexidade dos seres vivos, pois não há nenhuma evidência científica de que isso possa realmente acontecer." Admitindo então o que chamam de Micro-Evolução, mas não a dita Macro-Evolução. Porém, esta Macro-Evolução não seria nada mais do que o resultado progressivo de milhões de anos de Micro-Evolução acumuladas, ou como diz o próprio Richard Dawkins, "acúmulo sucessivo de pequenas variações ao longo de um vasto período de tempo". Os criacionistas insistem em ver uma barreira intransponível entre Micro e Macro Evolução, quando para os evolucionistas a única barreira relativa seria o Tempo, que permitiria inclusive o aumento da Complexidade. Nas Perguntas Frequentes do site da sobre criacionismo, que aliás devo admitir ser talvez o melhor material criacionista da WEB brasileira, é possível ver como é precária a situação do Criacionismo, incluindo o "científico". Ele não tem respostas para Questões Simples como a distribuição das espécies pelo globo, algo facilmente explicado pelo paradigma evolucionista, e tudo o que ele pode explicar sobre a natureza o faz com Evolucionismo, ou apelando para milagres. Ao mesmo tempo, voltando às palavras da Dr. Márcia: "A teoria da evolução é baseada na filosofia do naturalismo e não considera qualquer hipótese que envolva a intervenção divina na história do universo. O naturalismo passou a fazer parte da ciência atual. Assim, a ciência tenta explicar todos os fenômenos com base em processos naturais. Como o criacionismo aceita a presença do sobrenatural, ele não poderia ser denominado "científico", de acordo com a definição da ciência moderna." Há a admissão tácita de que Criacionismo não é Ciência, ao menos de acordo com o paradigma do Naturalismo, deixando em aberto apenas a questão de se é possível haver Ciência não naturalista, o que sem dúvida qualquer Cientista ou Filósofo da Ciência não religioso irá responder com um sonoro NÃO, bem como a própria história da Ciência pode demonstrar. A Ciência só se consolidou e se desenvolveu quando abraçou esse Naturalismo. E para finalizar voltando à sensata e honesta Dr. Márcia: "Duvido que, algum dia, alguém consiga convencer um evolucionista a se tornar criacionista sem aceitar a Deus primeiro. Eu acredito que um evolucionista se torna criacionista quando passa pela experiência da conversão, quando encontra e aceita a Deus. Aí, sim, ele vai tentar explicar a origem das coisas de uma outra maneira, porque saberá que Deus é o Criador." Portanto, não existe Criacionismo Científico! Por essa razão eu sempre uso o termo Criacionismo "Científico", entre aspas, pois é preciso partir de um pressuposto religioso para ser criacionista, pressuposto este que jamais será descoberto em laboratórios em qualquer outra atividade científica. Por isso não existem Criacionistas não religiosos, e em sua esmagadora maioria são cristãos protestantes, apesar de haverem Evolucionistas de todas as designações. Voltando à Darwin, continua sendo muito estranho que os Criacionistas "Científicos" o tratem de modo hostil. Darwin em toda a sua obra trabalha quase que exclusivamente com o que os criacionistas chamam de Micro-Evolução, e apenas especulando sobre biogênese e aumento da complexidade. Seu mecanismo de Seleção Natural é integralmente aceito pelos Criacionistas. Nesse sentido Darwin é para o Criacionismo "Científico" muito mais importante do que Galileu ou Newton, cujas teorias sofreram reformulações muito mais significativas ou foram limitadas a nível "Macro-Físico". No entanto, enquanto esses são respeitados e até louvados pelos criacionistas, basta navegar em alguns textos criacionistas para ver o quanto Darwin é desprezado e ridicularizado. Devemos a Darwin o mérito de ter lançado as bases da teoria que é aceita tanto pela maioria dos cientistas quanto pelos Criacionistas "Científicos" ainda que em menor grau. Foi buscando os mecanismos da evolução darwiniana que Watson e Crick descobriram o DNA, e que inúmeros avanços foram feitos. Como os Criacionistas em nada tem contribuído para o avanço da Ciência, podiam ao menos respeitar o cientista do qual eles dependem para explicar o que quer que seja. Até a Bíblia tem algo a dizer sobre isso: "Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal." Eclesiastes [2:21] Agosto de 2003 - Janeiro de 2004
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